quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vida de Santo Inácio de Loyola - despertar


Inácio nasceu (provavelmente antes de 23 de outubro de 1491) na Casa Torre da família Loyola.
A família pertencia à nobreza da província Guipuscuana do país Basco. Dentro da família Loyola havia uma tradição de enviar o primeiro filia para a carreira eclesiástica e o segundo para a carreira das armas, como servidores da armada real, tentilhões ou cavaleiros.
O primeiro trabalho de Inácio foi como pagem, aos 16 anos, na corte de Don Juan
Velázques, seu parente. Neste trabalho se dedicou a cuidar do infante e a aprender as regras da corte e os jogos e as lutas, enquanto seguia os costumes da corte e seus romances.
Inácio se apaixona por Dona Caterina, uma dama da família real, filha de Phillipe o Justo.

Ingressando no serviço das armas


Em 1517 Inácio ingressava no corpo de cavaleiros a serviço do Rei da Navarra. Em maio de 1521 sofre um ferimento na perna enquanto lutava em Pamplona contra as tropas francesas.
Caindo a fortaleza de Pamplona, os espanhóis se rendem aos franceses. Inácio estava ferido, mas os franceses cuidam muito bem dele. Depois de doze dias aproximadamente, em Pamplona, levaram Inácio em uma liteira para sua terra, a cidade de Loyola. 
Lá, se acha muito mal. Chamaram os médicos e cirurgiões, que diziam, que os ossos, tinham sido mal colocados, ou se tinham desconjuntado no caminho, pois estavam fora de suas posições, e desta forma, o doente, não poderia ficar bom. 

Fez-se de novo a carniçaria: nesta, como nas outras todas, por que passara e depois passou, nunca proferiu palavra, nem mostrou outro sinal de dor, senão o de apertar muito os punhos. 
Inácio piorava, sem poder comer. Estava à beira da morte. Chegou o dia 24 de junho, e os médicos, por terem muito pouca esperança de salvá-lo, lhe aconselharam que se confessasse. Recebeu os sacramentos, na véspera da solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo. 

Diziam os médicos que, se até a meia noite não sentisse melhora, podia considerar-se morto. Inácio, era devoto de São Pedro, e assim quis Nosso Senhor que Inácio começasse, naquela mesma noite a melhorar. E foi crescendo tanto a melhora, que em pouco tempo, estava fora do perigo de morte.

Durante este período crítico, Inácio pedia material de leitura, romances e aventuras cavalheirescas, dois gêneros populares e comuns naquela época.

O despertar espiritual de Inácio

Os livros que se dispunham na casa eram o  "Vida de Cristo" de Ludolfo de Saxonia e "Vida dos Santos", e estes tiveram grande influência sobre ele.
Ele. Detinha na leitura destes livros e quando e cansava, começava a imaginar o que faria para conquistar odorarão de Catherina, que armadas usaria no combate, como venceria, como voltaria vitorioso e que palavras usaria para convencer a infanta a casar-se com ele.
Terminado estes devaneios empenhamentos, voltava às suas leituras.
Destas leituras e destes devaneios chegou à seguinte constatação. Quando pensava nos romances de cavalaria para conquistar o coração da infanta, logo em seguida lhe vinha um sentimento de ilusão, de efemérides e aridez. Mas, quando, depois de ler os livros, começava a imaginar que meios usaria para imitar as façanhas dos Santos, imitar Nosso Senhor, imitar esta ou aquela penitencia dos santos,  via inundado de alegria, gozo espiritual, plenitude e realização. Percebeu que deveria seguir seu coração e aqueles movimentos que o preenchiam mais. Esta foi sua primeira experiência de Discernimento dos Espíritos que lhe moviam.
Inácio compreende que a vida que levava até então, não refletia a nobreza de espírito que seu coração ansiava. Lendo a vida dos santos se sentiu tomado por uma espécie de inspiração que queria refletir em sua própria vida.
Quando se encontra completamente restabelecido, uma chama diferente brilhava em seus olhos: o desejo de se tornar um soldado de Cristo, de ir e batalhar por seu verdadeiro Rei.

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