Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao
deserto,
para ser tentado pelo diabo.
(MT 4, 1)
O relato da
tentação de Cristo é apresentado de maneira a nos mostrar que Cristo reviveu
pessoalmente as “tentações” (Dt 8,2) do povo judeu no deserto. Ao guardar
intacta sua obediência para com Deus, Cristo vai, assim, colocar novamente em
marcha o desígnio da salvação, entravado pela desobediência do povo no deserto.
Cristo revive
as tentações do povo de Deus como um segundo
Moisés no deserto: a menção dos “quarenta dias e quarenta noites” lembra o
jejum idêntico do patriarca.
As tentações
do Cristo no Deserto conservam sempre a sua atualidade. Hoje elas nos levam a
tomar consciência da perspectiva fundamental que nos anima.
O Caminho da
salvação obtida em Cristo exige de cada um adaptação constante. O cristão,
inserido neste mundo ainda “dilacerado pelo pecado e pela morte”, é ameaçado de contestar a retidão da
fé.
Os cristãos
conscientes são tentados, em suas responsabilidades, às diferentes formas de
materialismo contemporâneo. O trabalho do tentador as vezes é discreto, mas nenhum
campo lhe escapa.
No momento em
que a Igreja reforma a si mesma – não sem dificuldades, aliás – para responder
vigorosa e mais lucidamente aos desafios do paganismo moderno, é urgente que os
cristãos revejam mais uma vez sua compreensão do destino de Deus e conheçam
melhor os perigos de degradação para os quais pode levá-los a ação do Tentador.
A lição deste
relato permanece sempre a mesma ao longo dos tempos: o ser humano deve aprender
a viver de um pão novo, que é a vontade de Deus.
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Li e gostei, Nilson!
ResponderExcluirChegando em Itaici, visitei o que restou da Biblioteca Padre Armando Cardoso. Busquei o que temos do Pe. Aldama, mas não encontrei a referência a Santo Eustáquio. Encontrei apenas uma edição italiana da Legenda Aurea, onde se conta a vida - lendária mesmo - de Santo Eustáquio. Lembranças aos companheiros de Goiânia. Fiquei grato pela hospitalidade.
Li e gostei, Nilson!
ResponderExcluirChegando em Itaici, visitei o que restou da Biblioteca Padre Armando Cardoso. Busquei o que temos do Pe. Aldama, mas não encontrei a referência a Santo Eustáquio. Encontrei apenas uma edição italiana da Legenda Aurea, onde se conta a vida - lendária mesmo - de Santo Eustáquio. Lembranças aos companheiros de Goiânia. Fiquei grato pela hospitalidade.